herança Wellington Dias

 

São várias as preocupações de quem sai e de quem entra numa transição de Governo.  Mas, no fundo, no fundo, elas não estão atreladas apenas a situação financeira do Estado. Se observarmos como têm sido as transições de Governo no Piauí um aspecto é comum em todas elas, a proteção. Wilson Martins protegeu Wellington Dias que agora é protegido por Zé Filho.

Ao não debitar parte da conta negativa no fato de ter recebido um Governo que estava tocando obras federais com recursos do Estado e que iniciou obras sem a devida previsão de recursos, Zé Filho toma pra sim a responsabilidade total de um problema que se arrasta desde a transição de seus antecessores: a quebradeira.

A diferença é que a Wilson Martins segurou a onda de Wellington Dias para o grande público, mesmo quando todos sabiam que o Piauí estava numa grave, gravíssima situação financeira. E Wilson recebeu o governo de um aliado. Mas, bastou quebrar o encanto que a realidade da época foi jogada no ventilador.

Quem não se lembra que após quebrada a aliança PT/PSB vieram à tona as acusações de que  Wellington Dias entregou para Wilson um Estado endividado?

Zé Filho,vale o registro, desde o início de seu Governo fala em dificuldades e sempre foi cobrado sobre a real situação do limite da Lei Responsabilidade Fiscal. Agora, se vê que a sua herança também foi maldita. E ele continua calado. Até quando ninguém sabe.

No final das contas, que não tem fim, pode-se dizer, com um pouco de humor, que Wellington Dias está recebendo “um troco na troca”.

 

Corte na carne

Logo após as eleições, em reunião no Palácio de Karnak, o governador determinou  uma redução de 30% nos gastos da máquina. Ontem, determinou mais uma redução, o decreto ainda será editado. O fardo é pesado, pois faltam apenas 60 dias para que se chegue ao mínimo de equilíbrio das contas.

Wellington Dias assume no dia 1º de janeiro de 2015 tendo primeira missão sanar um problema que na verdade e se arrasta desde quando ele mesmo saiu do Governo em 2010.

 

A herança de Wellington

A outra parte do débito, a de aumento na folha de pagamento do Estado, o governador Zé Filho está assumindo, mas usa a seu favor o argumento da queda de repasses federais, no FPE (Fundo de Participação do Estado). Entre setembro e outubro, a queda chega a R$ 57 milhões.

Só que o montante de dívida, segundo os estudos da equipe de transição de Wellington, é de R$ 250 milhões.

 

Jeová Alencar disputa presidência da Câmara 

Se for depender do consenso para disputar a presidência da Câmara Municipal, o vereador Edvaldo Marques pode tirar a pomba da chuva.

O vereador Jeová Alencar já está de plantão e pedindo votos no plenário da Casa. Saiu sem dar thau e nem pestanejar da presidência do Detran.

É, realmente, os tempos são outros. Não faz muito, e neguinho se matava para presidir o órgão.

 

Ciro em Ministério

Não é a primeira vez que o senador Ciro Nogueira é cotado para ser Ministro da República. Político de bastidores, seu poder e fortaleza se constitui na articulação.

A conversa com a presidente Dilma já aconteceu. Mas, ninguém revelou mais do que as palavras de agradecimento pela reeleição.

 

Jingle de Carnaval contra Assis Carvalho

A eleição acabou, mas a política continua e uma nova campanha está em curso. A campanha da queimação.

Cotado para retornar ao Piauí, como secretário de Estado, Assis é vítima de um jingle canarvalesco que se vale de humor negro com o mote “O PT não pode voltar atrás e tem que colocar o Assis Carvalho  na Petrobrás”

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