Assembleia Comissão

A mensagem do governador Wellington Dias (PT) que previa a recuperação de créditos tributários, mas que em seu bojo também trazia reajuste de impostos e o uso de recursos de empréstimo para pagamento da dívida previdenciária está encontrando dificuldades para ser aprovada mesmo tramitando em regime de urgência na Assembleia.

Hoje (17), após exaustiva discussão realizada em audiência pública, os deputados da oposição conseguiram adiar a votação da constitucionalidade da matéria na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) como queria o líder do Governo, deputado João de Deus (PT) e o próprio presidente da Comissão, deputado Evaldo Gomes (PTC).

Entre outras alegações, os deputados pressionam o Governo para que o projeto retorne ao Legislativo com uma nova redação e que no novo texto conste expressamente o acordo realizado na reunião da Fiepi (Federação das Industrias do Piauí) de que o reajuste  de 2% na energia elétrica em cima dos 27% já anunciados pelo Governo Federal. Além da retirada do reajuste e energia e combustível, cobrado também pela classe empresarial, os deputados  da oposição aproveitaram o momento  para condicionar a tramitação da proposta a redução do número de secretarias, alegando que o Governo não fez ainda o dever de casa, que seria o corte de gastos.

O líder do Governo, deputado João de Deus (PT) defendeu que as mudanças realizadas ma estrutura da máquina, com a criação das novas coordenadorias, não provocou geração de cargos mas que sim houve um remanejamento.

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