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O rastro do dinheiro – Parte 2

A origem do dinheiro encontrado com o motorista lotado no gabinete do senador Wellington Dias (PT), candidato ao Governo do Estado, já foi detectada. Como o blog adiantou, não seria difícil seguir o rastro do dinheiro e identificar de onde minou a quantia. A resposta da pergunta que muitos piauienses esperavam veio pela ação do Ministério Público da Bahia.

E deve-se ao colunista Cláudio Humberto a informação sobre o rastro dos R$ 180 mil encontrados com o motorista e primo do senador Wellington Dias – o dinheiro veio de uma empresa de tecnologia de informação que presta serviço para o Banco do Nordeste.

Até aí nenhuma irregularidade comprovada. O problema fica nas contradições entre a primeira versão contada pelo primo e motorista do senador, José Martinho, que num primeiro momento não soube explicar a origem do recurso e num segundo momento disse que o dinheiro era seu e que seria usado para comprar um sítio no Piauí.

Ademais, José Martinho não citou em nenhum momento citou alguma empresa ligado ao ramo de tecnologia. Pelo contrário, depois disse que o dinheiro era dele, tinha como provar e chegou a citar que sua esposa é empresária do ramo da distribuição de bebidas.

O presidente do Banco do Nordeste, Nelson Antônio de Souza,  já informou, através de sua assessoria, que não tem como atestar a informação dada pelo jornalista Cláudio Humberto. O Banco do Nordeste só irá se manifestar caso a Polícia Federal ou Ministério Público Federal da Bahia faça solicitação formalmente.

Especulações à parte, Nelson Souza foi indicado para o cargo de Diretor do Banco do Nordeste pela bancada do PT do Piauí – deputados federais Jesus Rodrigues, Assis Carvalho e senador Wellington Dias. Já ocupou a função de diretor de Tecnologia de Informação do BN.

E, não! Paciência, mas não dá pra acreditar em mera coincidência o fato de ter sido exatamente uma empresa de “Tecnologia de Informação” a fonte dos R$ 180 mil pegos com o funcionário de Wellington Dias.

Heráclito e Marina

O blog citou que o ex-senador Heráclito Fortes (PSB) era um dos nomes que provocaram em Marina Silva a recusa de muitas alianças costuradas por Eduardo Campos. E como era de se esperar, na passagem de Marina Silva pelo Piauí o embate entre os simpatizantes que acompanham Marina e a representação da velha política, ocorreu.  Heráclito não se intimidou, recebeu Marina, ficou no palco e não deixou de reconhecer que o que alçou a candidata ao patamar que ocupa hoje, com chances de vitória na disputa da presidência, é a memória de Eduardo Campos e que seria hipocrisia de sua parte afirmar que tem intimidade com Marina Silva.

Na sombra de Eduardo

“Quem toma conta da campanha e do futuro da Marina é a natureza. Essa campanha está sendo levada pela força da natureza. Não tem nem partido, porque não deu tempo. Nós estamos diante do traumatismo da morte de um cara de 49 anos que teve de morrer para o Brasil conhecer sua mensagem”, disse Heráclito.

Átila, o campeão

A julgar pelo número de lideranças que o apoiam, d deputado federal Átila Lira (PSB) deverá se confirmar como campeão de votos. Levantamento feito comprovou que Átila é o candidato a reeleição com o maior número de lideranças, prefeitos e  vereadores ligados a ele.

 Marcelo Castro

Por outro lado as lideranças ligadas ao deputado Marcelo Castro (PMDB) já afirmam que muito dificilmente ele será novamente campeão de votos. E segundo a grande maioria o maior problema do deputado foi sem dúvida o tempo que perdeu tentado articular sua candidatura ao Governo do Estado. Enquanto cuidava da articulação que não deu certo várias lideranças correram para outros candidatos.

Correndo contra o tempo

O senador Wellington Dias pretende percorrer mais de 20 cidades nos próximos 15 dias. A intensificação da agenda de campanha começou no último final de semana. A corrida contra o tempo será dos dois lados. O governador Zé Filho (PMDB) também quer visitar o maior número de cidades neste curto espaço de tempo. Para tando conta com a parceria tucana, Silvio Mendes e Firmino Filho, que deverão concentrar forças na capital. Nada mais justo, uma vez que no início da campanha os tucanos andaram um tanto quanto ausentes.

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