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Mesmo com os dez dias garantidos pela Constituição, o prazo de Marina Silva, do PSB, se encerra amanhã, 19, com o início da propaganda eleitoral gratuito. Aliás, para os socialistas esse prazo já vem sendo negociado, tratado, discutido à exaustão e com condições impostas aos dois, três lados e outros tantos envolvidos no processo que envolve marineiros, socialistas, da rede.

O fato é que o PSB anunciou, ontem, logo após o sepultamento de Eduardo Campos que está realizando consultas internas para a substituição na chapa majoritária.  Nesta segunda, dia 18, o Datafolha já revelou os números da primeira pesquisa eleitoral com a inclusão de Marina Silva no lugar de Campos e a condição de empate técnico com Aécio Neves, do PSDB, com vantagem para Marina de 21% contra 20% destinados ao tucano.

O grande nó que deve ser desatado ou não até o final do dia é que para substituir Eduardo Campos, dentro da coligação, Marina Silva terá que esclarecer alguns pontos delicados como acordos nos estados, questões programáticas e até o cronograma de criação da Rede – o partido que não conseguiu viabilizar até outubro do ano passado.

Este último ponto é o mais delicado e passível de vários questionamentos dentro do PSB. O que dizem e pensam os socialistas, nestes instantes finais, antes da homologação de Marina Silva é “como o partido vai se esforçar para eleger alguém que está de saída”

Não por menos já se fala na existência de uma carta-compromisso que Marina Silva terá que assinar, preparada pelo PSB, para que a sigla homologue sua candidatura à Presidência.

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