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Tem um dito popular que mais parece uma pegadinha quando se olha para o cenário da sucessão presidencial. É quando este diz que não tem nada ruim que não possa piorar um pouco mais. Pois justamente este balde de água fria, sem participar do desafio do gelo, que foi jogado sob o PT na última semana, com a divulgação de duas novas pesquisas – Ibope e Datafolha. Esta última, levada ao conhecimento na noite de ontem, revela todo o seu impacto na manhã deste sábado e os resultados já na próxima semana.

A expectativa é de que o curso da campanha tome um novo rumo já nas próximas horas. A estratégia tucana, por exemplo, é evitar que Aécio Neves perca ainda mais com a eventual saída dos palanques estaduais e, com isso, fique difícil num eventual segundo turno em que ele, pelo que se vê, não estará, mas poderá negociar participação e apoio à Marina Silva.

No caso da presidenta Dilma, agora, em vez do sinal amarelo, vermelhou geral. As projeções não são otimistas e, sim, pessimistas. Não tem essa mais de esperar para ver se existe consistência na votação prometida para Marina Silva. E, ainda ontem, já em ato público de campanha a candidata do PT fez seu primeiro ataque direto para a socialista quando disse que existem pessoas boas, mas a sucessão não deve ser encarada desta forma. “Melhor pessoas boas e compromissadas do que pessoas boas sem compromisso”, bateu, sugerindo que Marina seria uma aventura que não repassa segurança para o eleitor.

Com menos de 15 dias no pleito, Marina Silva é um tsunami nas candidaturas de Aécio Neves e Dilma Rousseff. Os próximos dias serão dedicados à reconstrução do discurso para tentar evitar novas mazelas.

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