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Zé Filho é incógnita para Wellington Dias

Pelo que se viu e ouviu, ontem, já se sabe qual será o tom do discurso da oposição que encabeçada pelo senador Wellington Dias: “incoerência do governador Zé Filho”, como disse o deputado federal Jesus Rodrigues.

A declaração do parlamentar tem como base a possibilidade do governador bancar o palanque para o tucano Aécio Neves, em detrimento do apoio esperado à campanha de reeleição da presidenta Dilma. Também foi lembrado por Jesus Rodrigues o embaraço peemedebista com a saída de Marcelo Castro e a escolha de Zé Filho para encabeçar a campanha da situação. “Este é o jeito Zé Filho de ser, mudando o discurso”, completou Jesus.

A verdade é que não há muito mais que se falar mesmo não. Só recapitulando para o leitor, Zé Filho era vice de Wilson Martins que era vice de Wellington Dias. Desencontraram-se nos objetivos e, sem muita novidade na história política, a oposição saiu do útero do Governo.

Também é verdade que Zé Filho sempre se manteve em posição de neutralidade. Na Assembleia Legislativa, nunca teve atritos ou se indispôs politicamente. No Governo, passou batido nas querelas e disputas por cargos ou posições, mesmo com a informação de bastidor que teve secretaria negada para uma pessoa bem próxima ao então vice-governador.

Agora, Zé Filho é praticamente “apresentado” à sociedade e aos políticos e, até mesmo, à imprensa.

Não por menos, outro dia, o senador Wellington Dias questionava a uma fonte “como era o Zé Filho?”, revelando que conhecia bem o ex-deputado Antônio José Moraes Souza, o pai do governador, mas não sabia como era o filho.

 

PT x PMDB

Confusão entre os aliados do plano nacional em função de Wellington Dias e Zé Filho estarem em palanques distintos? Essa briga, essa disputa eleitoral é fichinha diante do que se anuncia em São Paulo.

No maior colégio eleitoral do país, a confusão é grande promete ficar maior ainda. Basta lembrar os personagens envolvidos e os maiores interessados.

Em São Paulo, o PT tem o ex-ministro Padilha como candidato do lado esquerdo do peito de Lula, seu maior cabo eleitoral e incentivador. Padilha figura com 3% nas pesquisas até agora.

Do outro lado, o PMDB tem o empresário Paulo Skaf, presidente licenciado da FIESP, como candidato do vice-presidente Michel Temer, igualmente seu maior cabo eleitoral e incentivador. Skaf está com 20% nas pesquisas até agora.

 

Trio estrelado

Corre sem muita simpatia entre os aliados a informação de que o PSB que ficar isolado no campo das coligações proporcionais para deputado estadual e federal.

A confiança maior é no trio estrelado – Rubens Martins, Wilson Brandão e Gustavo Neiva – que tem a promessa de muitos, muitos votos. Coisa do tipo, cada um com a votação suficiente para levar outro.

 

Palpite bom

Até que não somos de jogar confete. Ainda mais olhando para o umbigo. Mas, vale o registro aqui da informação dada aos leitores do blog, em primeira mão, sobre o resultado da votação no Supremo Tribunal Federal, ontem, que garantiu a permanência do número de deputados federais.

Também vale lembrar que na coluna de ontem foi registrado o palpite sobre o resultado final da votação. A nossa impressão e avaliação foi certeira.

 

Nova data para ministro

O Ministro da Saúde, Arthur Chioro, confirma agenda no Piauí no próximo dia 27 de junho.Dessa vez, a previsão é de permanecer somente na capital para tratar do programa “Mais Médicos”.

A informação é do presidente da Funasa, Henrique Pires, que despachou com o Ministro na noite desta quarta, dia 18, sobre este e outros assuntos.

 

Aécio promete Novo Nordeste

A campanha nacional promete ser bem mais animada com a mudança no ninho tucano de José Serra para Aécio Neves. O presidenciável, que já desponta com vantagem em estados da região sul e sudeste, avançou com sua simpatia para o Nordeste, principal reduto eleitoral da presidenta Dilma Rousseff (PT).

E começou pela terra do ex-governador Eduardo Campos, também pré-candidato pelo PSB. Em Pernambuco, o tucano prometeu choque de infraestrutura e um “Novo Nordeste”, programa específico para a região que será conhecido na campanha eleitoral.

 

Lá e cá

O problema na campanha de Aécio Neves é bem parecido com a do correligionário Sílvio Mendes no Piauí. Ambos têm boa perspectivas de votos, chances de eventual vitória. Mas, lhes faltam “musculatura” (pra usar o termo aqui do próprio Sílvio).

Faltam os devidos apoiamentos políticos, lideranças que façam chegar ao eleitorado as propostas dos candidatos e, assim, lhes garantam não só chances, mas chances reais de vitória. E, posteriormente, a dita governabilidade.

 

Wellington Dias entre os 300

Chamou atenção da grande mídia, nesta quarta, um documento divulgado em apoio e defesa do ex-ministro José Dirceu com o apoio de 300 nomes.

A questão é que a carta pública também faz duras críticas ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Joaquim Barbosa, em função da relatoria e penas aplicadas aos acusados no processo do mensalão do PT.

Do Piauí, identificados pelo blog, além do senador Wellington Dias, o jornalista Álvaro Carneiro, e Zenaide Lustosa, ex-diretora da extinta Cepisa.

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