Wellington Dias

O senador Wellington Dias (PT) iniciou o processo eleitoral de 2014 como o principal candidato ao isolamento político. Tudo indicava que os maiores partidos, todos então aliados, iriam se unir e deixariam o senador e o PT sozinho do outro lado do processo. A pressão para que o PT desistisse da candidatura de Wellington ao Governo do foi intensa.

Só que as articulações políticas muitas vezes não levam em conta fatores externos. Há quem veja os fatos e prefira esconder do articulador, há articulador que prefere ignorar a realidade e continuar seus planos. É no vácuo da verdade que não é vista que as ironias políticas encontram terreno fértil.E maior ironia deste processo se 2014 é que de candidato ao isolamento o petista passa a ser dono das cartas nos próximos “jogos” da articulação política do Piauí.

É bem verdade que o poder político do PT diminuiu. Mesmo elegendo o governador outros partidos tomaram fôlego e espaços que antes pertenciam, por exemplo, a bancada petista na Assembleia. De cinco deputados eleitos em 2010, a bancada do PT caiu para três este ano,por outro lado com a volta ao palácio de Karnak, todas as decisões políticas do Estado deverão impreterivelmente passa por Wellington Dias e por, em maior ou menor proporção, pelo crivo do PT. Por isso o desejo de que a escolha do nome do nove conselheiro do Tribunal de Contas, deve ocorrer ainda este ano,comandada pelo governador Zé Filho (PMDB). Já a eleição para a presidência da Assembleia deverá ter sim a participação ativa do governador Wellington Dias.

Abstenção

Os presidenciáveis (Aécio e Dilma) estão preocupados um com o outro, mas existe um inimigo em comum neste segundo turno;abstenção. O número de eleitores que não deve voltar as urnas tende a aumentar. Motivar o eleitorado a comparecer no dia de votação também é um grande desafio.

Téte à téte

O eleitor viu no programa eleitoral que a discussão agora é mais séria, mais madura e que é verdadeiramente um jogo de vida ou morte. Agora são 10 minutos para cada candidato e por isso Aécio e Dilma vão colocar todas as fichas na mesa. Aécio fez no segundo turno o que não fez no seu primeiro programa de primeiro turno, apresentou-se para os brasileiros que não conhecem sua história. Só há um problema, parte do eleitorado que viveu a era petista não sabe muito o real significado de sua história política, pois não viveu os tempos do seu avô, o líder Tancredo Neves.

Fantasmas

Já Dilma trouxe em seu primeiro programa alguns dos dramas que a população viveu na era tucana, um deles e talvez o mais temido foi o fantasma do desemprego. Para muitos puro terrorismo para outros uma legítima estratégia de propaganda político partidária.

 

 


 

Liderança

Apesar de ter perdido a eleição o governador Zé Filho tem agora seu nome cotado como a mais nova grande liderança do partido. Quem defende a ideia é o deputado João Mádison, baseado no argumento de que Zé Filho não ganhou a eleição, mas conseguiu meio milhão de votos e ficou conhecido no Estado todo.

Desarticulação

O palanque de Aécio Neves no Piauí parece estar desfalcado do seu principal representante. Trata-se do ex-prefeito Silvio Mendes. Até o momento a participação de Silvio tem sido pequena na articulação tucana para tentar aumentar a votação de Aécio no Estado, ou então ela está se dando apenas nos bastidores.

Articulação

Por outro lado os articuladores da campanha da presidenta Dilma no Piauí não perdem sequer uma oportunidade. Exemplo foi da entrevista que o jornalista e primeiro suplente de deputado federal, Silas Freira, concedida hoje na TV Cidade Verde. Por quase metade do bate papo com os apresentadores Amadeu Campos e Elivaldo Barbosa, Silas trabalhou na justificativa do apoio de seu partido, o PR à candidatura da presidenta.

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