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A grande aliança e o “beijinho no ombro”

Tem razão de existir o recalque do senador Wellington Dias com relação ao grande número de partidos que o governador Zé Filho reuniu em torno de sua campanha de reeleição. O petista tem dito que a situação faz uso de barganha, pegou os partidos no laço. É que, quando foi candidato à reeleição, Dias reuniu “oficialmente” em torno do seu palanque apenas 05 partidos. Oficialmente, pois é verdade que o PMDB seguiu dividido para eleição e metade do partido – ou mais – preteriu o então candidato Mão Santa em favor de Wellington Dias. Foi uma trairagem danada e que garantiu a reeleição do petista no primeiro turno. Com Wilson Martins, foi quase a mesma coisa. Em 2010, o socialista conseguiu o apoio de oito partidos e, mesmo com maior que Dias em 2006, só venceu as eleições no segundo turno.

Eis o primeiro grande feito de Zé Filho: reunir 18 partidos (até a manhã desta sexta) em torno de sua reeleição. Pra quem começou o ano zerado, desacreditado e, literalmente, escanteado, o governador deu um drible louco em muitas raposas da política.

A esta altura, Zé Filho pode soltar a pérola do momento “beijinho no ombro”. Mas, como prudência e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém, melhor mesmo é calçar as sandálias da humildade e colocar o pé na estrada. Com tudo isso, não custa lembrar, o indiozinho do cabelin repartidim tá na frente… e longe!

 

Pensando bem…

Tem algo estranho nessa predileção escancarada pró Zé Filho. Não pode se achar que este tanto de partido busca, tão somente, a sombra e água fresca do Governo.  Não faz muito tempo e em circunstancias bem melhores, nem Wellington, nem Wilson conseguiram o feito.

Tem boi em cima de árvore.

 

O prato cuspido

O senador Wellington Dias dizia, ontem, que tem muita gente cuspindo no prato que comeu. Não é o caso de oferecer um doce para quem descobrir os traíras.

Falta chapéu para esta carapuça sem tamanho.

 

Façam suas apostas

É tido como certo o desembarque de mais dois partidos na aliança governista em torno de Zé Filho – o Partido Verde e o PR.

O Partido Verde como aliado tradicional do candidato a vice, Sílvio Mendes. Este já é certeza! Já o PR, deixou para segunda sua convenção em nome dos últimos acertos. Mas, é muito difícil reverter a posição adotada. Tá mais pra dificuldade de última hora.

 

Fogo, fogo

Bastou um princípio de incêndio para paralisar as atividades no Tribunal de Justiça nesta quinta-feira. Pré-candidatos que foram lá para solicitar certidões negativas, ficaram sem o documento.

Foi o suficiente para correr a piada que o deputado Assis Carvalho estava por trás do sinistro. Piada de mal gosto, frise-se.

 

Orientações no TRE

O Tribunal Regional Eleitoral reuniu, ontem, os juízes das comarcas no interior. Sem muitas novidades, no que diz ao texto constitucional, o tribunal chamou atenção dos novos recursos tecnológicos para eventuais denúncias.

Além do tradicional número do Disque-Denúncia, agora o Whatssap e as redes sociais são fortes aliadas.

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