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Teresina decidirá eleição

Pode não parecer grande novidade a afirmação do título. Mas, a avaliação feita se dá não só pelo número de eleitores e o fato de ser o maior colégio eleitoral do Piauí. E, sim, pela conjuntura e estratégia adotada pelos candidatos até o momento. Mais precisamente, pela atuação do senador Wellington Dias que, de longe, é o que tem dado prioridade e mantém uma agenda intensa de campanha na capital, com reuniões e caminhadas diárias. Estratégia, aliás, muito parecida com a que adotou em 2002, mesmo com grandes diferenças desta para aquela eleição, uma vez que Dias é já é muito conhecido no interior, conta com a minoria dos apoiamentos políticos, mas mantém a dianteira com folga na preferência popular.
E porque esta postura? Para barrar a vantagem tucana seria a resposta óbvia. Mas, não dá pra esquecer a derrota vexatória do senador há dois anos, quando disputou com Firmino e Elmano não obteve 60 mil votos, menos de 15% dos votos válidos.
Além disso, como a campanha não chegou ao interior, a expectativa é mapear a capital e fazer valer a teoria da caixa de ressonância, quando a preferência do eleitor teresinense influencia na escolha dos demais piauienses.

Campanha cara a cara

A deputada estadual Margarete Coelho diz que a apresentação de seu plano de governo na campanha é “cara a cara”. E ela deixa um rastro de poeira grande, quando se aborda a questões de gênero. Nada de sexo frágil, muito pelo contrário. Margarete tem demonstrado resistência para enfrentar uma maratona intensa de viagens ao interior.

“Essa é a campanha que queremos fazer, cara a cara com o povo.  Nossa campanha é pé no chão,  é ouvindo as pessoas, pois queremos construir um Piauí melhor junto com o povo e para o povo”, afirma.

A decepção de Heráclito e Marcelo

O ex-senador Heráclito Fortes e o deputado federal Marcelo Castro estão decepcionados com o ex-governador Wilson Martins. Motivo: a informação da existência de um acordo com os deputados estaduais Edson Ferreira e Luciano Filho em que para cada voto repassado pelos dois ao vereador Rodrigo Martins, estará garantida a “estrutura” de suas respectivas campanhas.

45 dias de tensão

Depois de percorrer oito municípios, neste final de semana, o senador Ciro Nogueira(PP) constatou que a campanha eleitoral é inexistente no interior do Estado. “Só vamos ter 45 dias de campanha este ano. O horário eleitoral é que vai ditar o ritmo da disputa eleitoral”, avaliou.

 

Diferença de tempo menor do que esperado por governistas

Por duas vezes publicamos no blog que a diferença no horário eleitoral gratuito entre os candidatos Zé Filho (PMDB) e Wellington Dias (PT) seria muito grande, com uma diferença que representaria quase o dobro em favor do governador.

Não foi bem assim. A diferença será de menos de dois minutos e não dará tanta margem assim que represente uma vantagem absurda para a situação.

Expectativa, agora, é com relação ao duelo entre as agências para saber quem apresenta melhor material. Melhor os governistas não subestimarem a piauiense S/A Propaganda que tem farto acerto do senador Wellington Dias, conhece o Piauí, a política local e tem seu trabalho mais que reconhecido.

 

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