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O governador Wellington Dias (PT) caminha para a disputa do seu quarto mandato tentando construir uma grande base com o maior número possível de partidos.

Até aí nenhuma novidade, pois W. Dias já fez isso antes. A novidade agora fica por conta das dificuldades que tende a encontrar tanto dentro quanto fora do PT, que são realçadas pela situação atual do partido.

Sem a força do Governo Federal, sem a onda de estabilidade que viveu nos períodos Lula e Dilma e com o crescimento de alguns partidos em detrimento do encolhimento do PT, o jogo será mais complicado.

Com se já não bastasse as arestas com o PP do senador Ciro Nogueira, o governador terá também de encontrar um meio para acomodar o PSD do deputado Júlio César, que não foi seu aliado na campanha de 2014. Até aí nenhuma novidade, pois Wellington Dias já conseguiu reverter o quadro de minoria na Assembleia para maioria absoluta com apoio inclusive do PMDB que foi seu partido opositor. A questão é que a vaga pleiteado pelo PSD, amparado exatamente o crescimento que obteve nas eleições municipais, é a de Senado, que o PT indica a senadora Regina Souza e não abre mão por nada, mas talvez tenha de abrir em nome da reeleição de W. Dias, pois não é só o PSD que defende ampliação de espaços para os partido aliados, o próprio PP e PMDB também já defendem a revisão dos critérios. O sinal dos tempos é de que a insatisfação pode se generalizar e comprometer o projeto.

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